Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção da
Arquidiocese de São Paulo.
A belíssima arquitetura do templo atual é em estilo neogótico, possui cinco naves, com capacidade
para cerca de oito mil pessoas, e um carrilhão de 92 sinos.
Em 1591, a primeira igreja foi instalada no local, feita em taipa de pilão. O terreno foi escolhido pelo cacique Tibiriçá. Em 1745, a antiga igreja foi elevada à categoria de catedral. Naquele ano, iniciou-se a construção do segundo templo, no mesmo local.
Até 1892, a Diocese de São Paulo era subordinada à Sé da Bahia. Nesse ano foi criada a Arquidiocese do Rio de Janeiro, dividindo o Brasil em duas províncias eclesiásticas, através da Bula Ad Universas Orbis Ecclesias. A Diocese de São Paulo foi elevada à categoria de Arquidiocese em 1908.
Em 1911, esse templo foi demolido para a ampliação da Praça da Sé. A construção do novo templo foi iniciada em 1913 e inaugurado em 1954, na comemoração do IV Centenário da Cidade de São Paulo, ainda incompleta e sem as duas torres principais. O projeto foi do alemão Maximilian Emil Hehl(1861-1916), professor de Arquitetura da Escola Politécnica.
A igreja foi reformada de 1999 a 2002, quando também foram construídas as 14 torres laterais, previstas no projeto original.
É a maior construção em estilo neogótico do País. O edifício tem 111m de comprimento e 46m de largura. As duas torres frontais têm 97m. A linha imaginária do Trópico de Capricórnio passa no local onde está instalado o templo.
A Sé possui em seu interior um grande número de obras de arte sacra, magníficos vitrais e mosaicos. O grandioso órgão, com cinco teclados e 12 mil tubos, é o maior da América do Sul. Antes da reforma de 1999, sua execução era restrita, pois temia-se que a elevada potência das vibrações do instrumento pudesse abalar a estrutura do prédio.
Fica na Praça da Sé, Centro.
