São Paulo no Século 18

(Fonte principal: Governo de São Paulo)

 

Embora, em 1711, a Vila tenha sido elevada à categoria de cidade, o próprio êxito das expedições exploradoras fez que a Coroa desmembrasse a Capitania, para ter controle exclusivo sobre a região das Minas.

Até parte do século 18, São Paulo continuava sendo um local de onde partiam expedições, provocando o extermínio de nações indígenas. São Paulo era também o caminho de tropeiros, que levavam e traziam suas mercadorias, desde a Colônia do Sacramento até Minas Gerais.

Disso tudo resultou a pobreza da província de São Paulo, na época, carente de uma atividade econômica lucrativa como a do cultivo da cana-de-açúcar no Nordeste.

Durante os três primeiros séculos de colonização, a população de índios, negros e caboclos superava em muito a de europeus. Até meados do século 18, predominava entre a população uma "língua geral" de base tupi-guarani, sendo essa língua franca a mais falada em toda a região.

Em 1763, a capital do Estado do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. Salvador continuou como a Capital Eclesiástica da América Lusitana, até 1891, e a Capital Jurídica de sua parte norte, até 1808.

Após a Independência, em 1822, os africanos representavam cerca de 25% da população e os mulatos, mais de 40%. Era já então insignificante a presença de índios nas zonas ocupadas pela colonização, e em especial nas lavouras de açúcar, implantadas com êxito no litoral norte e na região entre Itu e Sorocaba.

No final do século 18, com o esgotamento das Minas Gerais, a Bahia voltou a ser a capitania mais rica do Brasil. A virada da economia paulista só aconteceu em meados do século 19, com o ciclo do café.

Em 1745 foi criada a Diocese de São Paulo, subordinada à Arquidiocese de São Salvador da Bahia.

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Igreja de N. S. do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu, em São Paulo, inaugurada em 1906. A irmandade negra chegou na Cidade, no início do século 18, e construiu seu primeiro templo em local da atual Praça Antônio Prado.

No início do século 19, os negros e pardos representavam mais de 65% da população de São Paulo. Esse quadro mudou com a chegada de imigrantes europeus e asiáticos, mas São Paulo ainda abriga a maior população de afrodescendentes do Brasil.

 

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Foto: Gabriel de Andrade Fernandes